Frase

“Porque o evangelho não é uma doutrina de língua, mas de vida”.
[João Calvino, As Institutas – edição Especial, Vol IV, pg 181, Ed Cep,]

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Perdão...

E se o pecador se arrepender? Como posso aprender a perdoar? Jesus contou uma parábola sobre um servo que devia uma quantia enorme (10.000 talentos) ao seu rei(Mateus 18:23-35).
Ele era incapaz de pagar a dívida e implorou ao rei por compaixão. O rei perdoou-o por sua enorme dívida, mas este servo prontamente saiu e encontrou um dos seus companheiros servos que devia a ele uma quantia relativamente pequena e exigiu pagamento, agarrando-o pelo pescoço. Ainda que o companheiro de servidão implorasse por compaixão, o credor entregou-o à prisão. Quando o rei foi informado dos atos de seu servo incompassivo, irou-se e reprovou este servo, entregando-o aos torturadores até que ele pagasse totalmente sua dívida.

De que maneira aplicar esse Texto na minha vida? Por que o Perdão?

Como ter um bom relacionamento numa sociedade em que, o amor, paz, família vem perdendo seus valores. Quantas vezes desobedeço, precisamos lembrar que nós somos pecadores e necessitamos do perdão, foi como Ele disse “...sem mim nada podeis fazer...” com isso temos que cumprir o que já está determinado por Deus. Não questionar e sim, obedecer!

“Acautelai-vos. Se teu irmão pecar contra ti, repreende-o; se ele se arrepender, perdoa-lhe.”

Se por sete vezes no dia pecar contra ti, e sete vezes vier ter contigo, dizendo: Estou arrependido, perdoa-lhe. Então disseram os apóstolos ao Senhor: Aumenta-nos a fé”. (Lucas 17:3-5)

Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor, atentando, diligentemente, por que ninguém seja faltoso, separando-se da graça de Deus. Nem haja alguma raiz de amargura que, brotando, vos perturbe, e, por meio dela, muitos sejam contaminados (Hebreus 12.14-15). De que maneira guardará o homem puro o seu caminho observado o que Deus deixou para se humilhar na presença do senhor que ele vos exaltará não deixamos de fazer o que eu posso hoje “Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus em Cristo vos perdoou”. (Efésios 4:32)
Não há limites de vezes para o perdão, quantas vezes comentemos algum erro com o nosso semelhante e não medimos as nossas conseqüências ao feri-lo com palavras ou ações indesejadas nas atitudes precipitada do dia a dia. Pois como é que devo me comportar diante de uma situação de arrependimento? Jesus disse:

“Então Pedro, aproximando-se, lhe perguntou: Senhor, até quantas vezes meu irmão pecará contra mim, que eu lhe perdoe? Até sete vezes? Respondeu-lhe Jesus: Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete”. (Mateus 18:21,22)

Nessa passagem Jesus não estava preocupado com números, mas com a nossa forma de agir no perdão, que nos causa dor, raiva, tristeza ou ate mesmo o ódio. De que maneira estamos nos comportando com o nosso criador, se não, fazemos aquilo que ele determinou na sua “escritura”.
“A quem perdoais alguma cousa, também eu perdôo; porque de fato o que tenho perdoado, se alguma cousa tenho perdoado, por causa de vós o fiz na presença de Cristo, para que Satanás não alcance vantagem sobre nós, pois não lhe ignoramos os desígnios”. (II Coríntios 2:10,11)

Paulo nos adverte ao cuidado para que satanás não tenha motivos para estampar na nossa cara o titulo de (O culpado)...o que eu devia fazer e não fiz, falta de caráter ou de covardia. Tomar uma posição no que se refere biblicamente a palavra “PERDÃO” quando o mestre falou. “Errais não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus" (Mt 22.29), se realmente mantemos comunhão com Ele o agir de Deus será inevitável.

Quando Deus nos perdoou, pôs um fim à situação desastrosa em que nós nos encontrávamos, pois, estávamos condenados à morte como conseqüência do nosso pecado da desobediência. Ele nos chamou para uma nova vida, onde o amor e o perdão sempre têm a sua máxima expressão. Perdoada a nossa ofensa, o relacionamento amoroso que nos une ao Pai Eterno foi restaurado. Diante desse ato de misericórdia e amor imerecido, devemos do mesmo modo, estender perdão a todo aquele que nos ofender. O perdão de Deus deve gerar em nosso coração o desejo de perdoar incondicionalmente, tal como Ele fez conosco.

O perdão de Deus é somente para aquele que se declara pecador. Ao negar o perdão eu estou me declarando justo e daí perco o perdão que vem de Deus. Por isso o Senhor disse que se não perdoamos também não somos perdoados. “Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas” (Mt 6.14-15), assim:

- Você não deve guardar ressentimentos, mesmo que justificáveis;

- Não espere o arrependimento do outro para só então perdoá-lo;

- Não alimente a mágoa no seu coração, mas trate com ela rapidamente.

O ressentimento produz escravidão, mantém você em escravidão pelos seguintes motivos:

- é uma das causas de enfermidades;

- produz fortalezas espirituais - amargura, por exemplo, é mais que ressentimento, é um ressentimento antigo;

- O ressentimento torna-o escravo da pessoa que o ofendeu. A sua mente e ações estão sempre em função dela.

Assim, longe de nós tal ressentimento. Devemos que refletir a imagem e a glória de Deus. O Senhor Deus nos predestinou, chamou e justificou para a santificação, ou seja, para sermos transformados à imagem de Cristo Jesus (Rm 8:28-29). É viver um grato amor a Deus por tudo o que graciosamente Ele realiza em nosso favor! Também é nossa responsabilidade instruir outros dos nossos irmãos a andarem como Cristo andou. Através do discipulado, do exemplo, da comunhão, do compartilhar, da fidelidade ao Senhor em nossa vida, da prática da Palavra de Deus. Em tudo isso precisamos manifestar a glória de Deus onde formos e com quem estivermos. Deus usa pessoas, e por isso, Ele fez do seu único Filho uma pessoa como nós, para que se identificasse conosco, e se tornasse o nosso representante, sofresse em nosso lugar, o nosso Deus, único mediador, tornando-se o nosso suficiente redentor.

Fonte:
Francisco Oliveira Jr
Allen Dvorak
Erasmo Ungaretti
Pr. Luciano Subirá
Pr. Ewerton Tokashiki

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